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quinta-feira, 28 de setembro de 2017

A IMPORTÂNCIA DA LEITURA

A leitura faz parte de nosso dia a dia, seja na escola, nas tarefas de casa, durante algum percurso que fazemos, enfim, em todos os momentos ela está presente.
O fato é que quando a praticamos, muitas vezes não paramos para pensar sobre a sua verdadeira importância, ou seja: até que ponto este ou aquele texto fez sentido para nós enquanto mantínhamos contato com ele?
Você sabe o porquê dessa pergunta?
Muitas vezes, principalmente na escola, a professora sugere uma leitura e, logo em seguida, ordena que seja feita a interpretação referente ao texto lido. Mas como realizá-la, se não lembramos quase nada daquilo que acabamos de ler? Quando isso acontece é porque ainda não temos a habilidade necessária a todo bom leitor.
Essa habilidade em saber interpretar um texto, pelo fato de ser muito importante, precisa ser rapidamente conquistada, pois ela nos ajudará em todas as disciplinas, a começar por aquele probleminha de matemática....
Ah! Quantas vezes o lemos e não conseguimos resolvê-lo, não é verdade?
Pois bem, o mais importante nessa atividade é sabermos decifrar qual a mensagem que um determinado texto quer nos transmitir e, para isso, é essencial analisarmos alguns pontos.
Precisamos estar atentos ao título, uma vez que ele nos fornece pistas sobre o assunto que será tratado posteriormente. Logo após, surge o primeiro parágrafo que, dependendo do texto, revela os principais elementos contidos no assunto a ser discutido.
Geralmente, nos parágrafos seguintes, o emissor (a pessoa que escreve) costuma desenvolver toda a sua ideia de um modo mais detalhado e, ao final, faz um uma espécie de “resumo” sobre tudo o que foi dito, para não deixar que nada fique vago, sem sentido para o leitor.

ÉTICA E CIDADANIA

A palavra “ética” provém do grego “ethikos”, ou seja, aquilo que pertence ao “ethos”, ou seja, “caráter”, trazendo então o significado de “portador de caráter”. Não pode se confundir com a moral, já que a ética tem por objetivo fundamentar as ações morais através da razão.

“Cidadania”, por sua vez, vem do latim “civitas”, que significa “cidade”, sendo, portanto, a qualidade daquele que vive numa cidade, de quem se exige o cumprimento de deveres e obrigações com a comunidade.
Significado de Ética e Cidadania
Ética é um conjunto de princípios que os integrantes de uma sociedade utilizam para responder às questões mais importantes da vida, que são o “quero”, “devo” e “posso”, definindo basicamente sua convivência com os outros.
Trata-se de um conjunto de hábitos da espécie humana e de seu caráter, manifestando-se de acordo com o tempo e de acordo com algumas sociedades específicas de maneira diferente. Entendemos, então, que a ética são os costumes agregados a uma sociedade, não uma lei imutável.
Ética e cidadania, portanto, são conceitos cruciais dentro da sociedade, estando relacionados com as atitudes dos seus integrantes e a maneira como interagem entre si. Os conceitos estão intrinsecamente ligados, já que a cidadania tem como pressuposto uma nacionalidade, que é regida por um conjunto de leis e onde os cidadãos possuem determinados direitos, e a ética é o braço da filosofia que estuda como os costumes interferem na vida dos cidadãos.
Percebemos, também, que esses conceitos são dinâmicos, estando sempre em evolução, visto que são os parâmetros sociais que as constroem e que possibilita a visão geral de uma sociedade. A ética está restrita ao lado particular do caráter e da conduta dos indivíduos, relacionando sua cidadania a princípios morais e investigando o escopo desses princípios morais em seu sentido fundamental.
Em cidadania podemos estabelecer duas categorias: a cidadania formal, que se refere a uma nacionalidade material, ou seja, onde nasceu e em que sociedade vive o indivíduo, e a cidadania substantiva, onde são caracterizados os direitos políticos, sociais e civis da pessoa.
APÓS LER O TEXTO, CADA ALUNO RESPONDERÁ EM SEU CADERNO ÀS SEGUINTES PERGUNTAS:
1- Por que ética e cidadania são conceitos cruciais dentro de uma sociedade?
2- O que são cidadania formal e cidadania substantiva? Exemplifique.

terça-feira, 26 de setembro de 2017

9º CONCURSO DE DESENHO E REDAÇÃO DA CGU - 2017

A Escola Lídia Xavier, mais uma vez, realizará o concurso de desenho e redação proposto pela CGU. Neste ano, as atividades serão realizadas no dia 27 de setembro e contará com a participação de todas as turmas.

Além da premiação proposta pela CGU aos vencedores, a escola está propondo uma premiação interna, que será concedida ao aluno que tiver seu trabalho selecionado em cada turma. 

TODO DIA É DIA DE CIDADANIA é o tema da 9ª edição do Concurso de Desenho e Redação realizado pelo Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria Geral da União - CGU. O objetivo da iniciativa é despertar nos estudantes o interesse por assuntos relacionados ao controle social, à ética e à cidadania, por meio do incentivo à reflexão e ao debate destes assuntos nos ambientes educacionais. O concurso é direcionado a estudantes regularmente matriculados em escolas públicas e privadas de todo o Brasil.

Fim das inscrições

30/09/2017

Tema

TODO DIA É DIA DE CIDADANIA!

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

REUNIÃO DE PAIS

A Escola Lídia Xavier realizou no dia 23 de setembro a III Reunião de Pais e Mestres. Na oportunidade, foram repassados aos pais todos os acontecimentos que ocorreram no primeiro semestre, além da entrega dos boletins, e as perspectivas para o final do ano letivo/17.
A equipe gestora apresentou a prestação de contas e explicou algumas situações que atrapalharam o bom andamento das atividades, dentre elas a greve do transporte escolar e o uso indiscriminado do celular- e fone de ouvido- por parte de alguns alunos.
Os pais tiveram participação ativa e contribuíram com a formação do Conselho de Pais.
A reunião foi concluída com um lanche e, logo após, os professores se colocaram à disposição para atenderem os pais de modo individual, esclarecendo algumas questões pedagógicas.







quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Os 14 mandamentos dos estudantes

1 - O estudante sabe sempre a matéria; se não responde é para não inferiorizar o professor.

2 - O estudante será sempre um exemplo; para a sociedade.

3 - O estudante nunca se deixa dormir; o despertador é que não toca.

4 - O estudante nunca é posto fora da aula; é que sua presença é necessária noutro local.

5 - O estudante nunca diz mal de um professor; faz uma crítica construtiva salientando os seus defeitos.

6 - O estudante nunca copia; recolhe dados.

7 - O estudante nunca reprova; renova sua experiência.

8 - O estudante nunca conspira contra os professores; estes é que têm espirito de conspiração.

9 - O estudante nunca bebe; saboreia.

10 - O estudante nunca fuma; estuda os efeitos nocivos do tabaco.

11 - O estudante nunca falta; não comparece por motivos de força maior.

12 - O estudante nunca chega atrasado a aula; perde o ÔNIBUS.

13 - O estudante nunca apalpa as colegas; estuda as suas anatomias.

14 - O estudante nunca estraga o material escolar; testa sua resistência.

JOGOS E BRINCADEIRAS NA APRENDIZAGEM

A brincadeira constitui um incentivo ao desenvolvimento de novas habilidades e à busca de novas explicações, pois, para as crianças, é sempre mais agradável trabalhar sobre situações imaginárias e hipotéticas, seguindo determinadas regras.
Os jogos e as brincadeiras são fontes de felicidade e prazer que se fundamentam no exercício da liberdade e, por isso, representam a conquista de quem pode sonhar, sentir, decidir, arquitetar, aventurar e agir, com energia para superar os desafios da brincadeira, recriando o tempo, o lugar e os objetos.
Brincar é colocar a imaginação em ação. O bom jogo não é aquele que a criança pode dominar corretamente, o importante é que a criança possa jogar de maneira lógica e desafiadora, e que o jogo proporcione um contexto estimulador para suas atividades mentais e amplie sua capacidade de cooperação e libertação.
Nesse sentido, o lúdico tem caráter de liberdade e subversão da ordem que contrapõe a lógica da produtividade; indica pistas para definição de papéis sociais e da cultura humana subjetiva.
As brincadeiras estabelecem a relação entre o mundo interno do individuo - imaginação, fantasia, símbolos - e o mundo externo - realidade compartilhada com os outros. Ao mesmo tempo, as crianças, ao brincarem, vão criando condições de separarem esses dois mundos e de adquirirem o domínio sobre eles.
Através da brincadeira, a criança se apropria da realidade, criando um espaço de aprendizagem em que possam expressar, de modo simbólico, suas fantasias, desejos, medos, sentimentos, sexualidade e agressividade.
Nos jogos, a criança começa a estabelecer e entender regras constituídas por si e/ ou pelo grupo. Desse modo, estará elaborando e resolvendo conflitos e hipóteses de conhecimento e, ao mesmo tempo, desenvolvendo a capacidade de entender pontos de vista diferentes do seu ou de fazer-se entender e de coordenar o seu ponto de vista com o do outro.
Por meio dos jogos, pode se criar uma série de situações que envolvam equilíbrio e outros desafios corporais para crianças com uso de objetos, de obstáculos e alvos. Combinados entre si, os jogos podem garantir situações significativas de aprendizagem, favorecendo o desenvolvimento cognitivo e social da criança. Em grupo, os jogos também podem contribuir para desenvolver a solidariedade e a cooperação.
Os jogos e as brincadeiras ajudam as crianças a vivenciarem regras preestabelecidas. Elas aprendem a esperar a sua vez e também a ganhar e perder. E com isso, incentivam a autoavaliação da criança, que poderá constatar por si mesma os avanços que é capaz de realizar, fortalecendo assim sua autoestima.
Eliane da Costa Bruini

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

TRANSPORTE ESCOLAR

Estados, municípios e o Distrito Federal já podem investir os recursos da sétima parcela de 2017 do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate). Responsável pelos repasses dos dois programas, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao Ministério da Educação (MEC), transferiu R$ 479 milhões aos entes federativos ao longo desta semana.
Para apoiar a alimentação escolar de estudantes da educação básica de todo o país, o FNDE repassou R$ 420,3 milhões. No caso do transporte de alunos residentes em áreas rurais às escolas públicas de ensino básico, foram transferidos R$ 58,6 milhões. O montante transferido a cada beneficiário pode ser conferido no portal eletrônico do FNDE, em Liberação de recursos.
Os recursos do Pnae são liberados em dez parcelas, de forma a cobrir os 200 dias do ano letivo da educação básica. As secretarias da educação, que são responsáveis pelas redes de ensino, recebem os valores e operam a alimentação escolar.
São atendidos pelo Pnae os alunos de toda a educação básica (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos) matriculados em escolas públicas, filantrópicas e em entidades comunitárias (conveniadas com o poder público). Um mínimo de 30% dos recursos transferidos deve ser utilizado na compra de produtos da agricultura familiar.
Transporte – O Pnate também repassa recursos em dez parcelas a cada ano. São beneficiados estados e municípios que possuem estudantes da educação básica pública residentes nas zonas rurais. A transferência é automática, sem necessidade de convênio, e os recursos devem ser utilizados no custeio de despesas diversas, como consertos mecânicos, compra de combustível ou terceirização do serviço de transporte escolar.
  • Escrito por  Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • Sexta, 08 Setembro 2017 14:06
Assessoria de Comunicação Social

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

HISTÓRIA DO BRASIL: AS MENTIRAS


1) CABRAL DESCOBRIU O BRASIL POR ACIDENTE

VOCÊ APRENDEU QUE: O português Pedro Álvares Cabral usou os conhecimentos de navegação da época para procurar as Índias usando um caminho alternativo em linha reta pelo oceano Atlântico. Sem querer, chegou ao Brasil e nem percebeu o erro – por isso os habitantes daquela terra foram chamados de “índios”
MAS NA VERDADE: Os mapas portugueses indicavam que havia terras a serem exploradas a oeste, e elas não tinham nada a ver com as Índias. A notícia da chegada de Américo Vespúcio ao Caribe, em 1498, tinha circulado rápido. Portanto, quando chegou a Porto Seguro, Cabral sabia bem a importância da descoberta
Índios do Brasil

2) OS ÍNDIOS NÃO SE BENEFICIARAM NA RELAÇÃO COM OS EUROPEUS

VOCÊ APRENDEU QUE: Os portugueses foram espertos no comércio com os índios: trocavam o valioso pau-brasil por quinquilharias sem nenhuma utilidade. Além disso, os nativos também foram escravizados ou forçados a adotar uma nova religião, o cristianismo. Com o tempo, a cultura local foi absorvida, e um povo que era pacífico e vivia em harmonia com a natureza desapareceu
MAS NA VERDADE: As novidades trazidas pelos portugueses (de armas a cavalos) causaram uma revolução na vida dos índios. Isolados do desenvolvimento da Ásia, África e Europa por 3 mil anos, eles não tinham saído da Idade da Pedra. Para eles, o pau-brasil é que era inútil. Os nativos foram incorporados às vilas e, no geral, gostaram da experiência de viver com os portugueses
Bandeirantes

3) OS BANDEIRANTES DIZIMARAM OS ÍNDIOS

VOCÊ APRENDEU QUE: Os bandeirantes, que dão nome às principais rodovias de São Paulo, escravizavam e matavam os índios sem dó. Relatórios dos jesuítas acusam os bandeirantes de eliminar, ao todo, 3 milhões de nativos
MAS NA VERDADE: Os bandeirantes não foram heróis, mas também não foram facínoras. Muitos forjaram parcerias com os índios, que os acompanhavam Brasil adentro. Quem não gostava nada disso eram os jesuítas – mais índios nas viagens significava menos convertidos nas igrejas. Os padres é que teriam sido responsáveis por atribuir a fama de truculência aos bandeirantes
Vegetação brasileira

4) O COCO E A BANANA SÃO BRASILEIROS

VOCÊ APRENDEU QUE: Essas frutas seriam originais do Brasil. Ilustrações e pinturas sobre a chegada de Cabral (e os primeiros anos de colonização) mostram um litoral parecido com o que conhecemos hoje: praias azuis, de areias brancas, ornadas por longas fileiras de coqueiros. E a banana já seria uma fruta típica do país, muito consumida pelos índios
MAS NA VERDADE: O coco e a banana vieram com os europeus. Pasme: os nativos se alimentavam dos animais que caçavam… e de amendoim! Não existiam banana nem coco. Aliás, muitas frutas que associamos ao nosso “país tropical” foram trazidas por colonizadores ao longo do tempo – entre elas, a jaca, a manga e o abacate
Ecravos Negros

5) SÓ OS BRANCOS ESCRAVIZARAM OS NEGROS

VOCÊ APRENDEU QUE: A sociedade brasileira era dividida de forma rígida pela cor da pele. Brancos dominavam os negros e, mesmo que conseguisse a alforria, um negro jamais conseguiria enriquecer ou ser respeitado. Com frequência, líderes negros fundavam quilombos, comunidades independentes onde todos viviam em situação de igualdade
MAS NA VERDADE: Escravos tinham escravos. Até Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, tinha os seus. Inclusive, era comum que escravos livres se tornassem traficantes de escravos. Nas maiores cidades de Rio de Janeiro e Minas Gerais, havia muitos casos como o de Chica da Silva – escravas alforriadas que viviam da própria renda, ricas o bastante para comprar seus escravos
Escravos Africanos

6) OS EUROPEUS ESCRAVIZARAM AFRICANOS INDEFESOS

VOCÊ APRENDEU QUE: Os portugueses desembarcavam no litoral africano e invadiam a mata para caçar os nativos. Com poder de fogo superior, derrotavam tribos inteiras e as levavam de volta para a praia. Lá, as vítimas eram forçadas a embarcar em navios negreiros e eram vendidas como escravas ao redor do mundo
MAS NA VERDADE: Os próprios africanos vendiam escravos. Os portugueses não se aventuravam África adentro – eles tinham entrepostos comerciais no litoral, onde compravam escravos de guerra. Esse tipo de comércio sustentava a economia africana havia séculos. Os reis locais mais poderosos tinham escravos brancos e tanta influência que trocavam cartas com monarcas europeus
Origem da feijoada

7) A FEIJOADA FOI CRIADA PELOS ESCRAVOS

VOCÊ APRENDEU QUE: Na casa grande, comia-se do bom e do melhor, o que incluía os mais suculentos pedaços da carne de porco. Os restos do animal eram aproveitados pelos escravos nas senzalas. Eles misturaram partes menos nobres (como rabo, nariz e orelha) com feijão e criaram assim um prato improvisado, que hoje é a cara do Brasil
MAS NA VERDADE: A feijoada é uma invenção europeia. Os ensopados, aliás, são uma tradição na Europa. Os franceses comem o cassoulet, e os ingleses, um feito de carne e batata. Os portugueses simplesmente incorporaram feijão a um prato já tradicional, de carne com legumes. A versão que dá autoria aos escravos não procede – até porque, em casas menores, eles comiam na mesma mesa que seus senhores
Colononização do Brasil

8) PORTUGAL SÓ SUGOU AS RIQUEZAS DO BRASIL

VOCÊ APRENDEU QUE: Entre 1500 e 1821, enquanto dominou o território brasileiro, Portugal extraiu todas as riquezas locais – e, de quebra, nas primeiras décadas, só mandou para cá bandidos renegados. Depois de retirar o pau-brasil, explorou o solo do Nordeste até a exaustão com a cana-de-açúcar. No século 18, acabou com o ouro da região das Minas Gerais
MAS NA VERDADE: Portugal também desenvolveu o país. A montagem de engenhos era acompanhada por plantações e pela criação de animais. Era um sistema usado com sucesso no Caribe e na África e funcionava bem para os padrões da época. Assim como a cana, o ouro também trouxe riquezas para o Brasil, criou um comércio ativo e ajudou a desenvolver cidades
Tiradentes

9) TIRADENTES SE SACRIFICOU PELA LIBERDADE DO BRASIL

VOCÊ APRENDEU QUE: Simples e idealista, o alferes Joaquim José da Silva Xavier se tornou o maior símbolo da Inconfidência Mineira, em 1789. Grande defensor da independência do Brasil e da libertação dos escravos, ele foi condenado à forca pela Coroa portuguesa. Seus companheiros de revolta, mais ricos, foram apenas exilados
MAS NA VERDADE: Tiradentes foi uma figura menor num movimento elitista. Ele foi um homem simples que nem queria pegar em armas, mas se viu envolvido num movimento comandado pela elite. O objetivo nem era o fim da escravidão, e sim o fim dos altos impostos. Tiradentes foi preso sem resistência, tentando se esconder
Aleijadinho

10) ALEIJADINHO FOI UM GÊNIO DEFORMADO FISICAMENTE

VOCÊ APRENDEU QUE: Antônio Francisco Lisboa idealizou obras de valor incomparável no século 18. Mas era também um homem sofrido e recluso. Deformado por uma doença degenerativa, vivia escondido, só trabalhava à noite e segurava os instrumentos com as mãos trêmulas e envoltas em faixas. Seu corpo apodreceu lentamente, até a sua morte
MAS NA VERDADE: Aleijadinho é uma invenção literária. O personagem foi inspirado em outro herói monstruoso – o de O Corcunda de Notre Dame, de Victor Hugo. Seu criador foi Rodrigo José Ferreira Bretas, que em 1958 escreveu uma monografia para participar de um concurso. Existiu um Antônio Francisco Lisboa, mas sua biografia é pouco conhecida. Ele certamente não era deformado e nem criou todas as obras creditadas a ele
FONTE: https://mundoestranho.abril.com.br/historia/10-fatos-sobre-o-brasil-que-voce-aprendeu-errado-na-escola/#

07 de Setembro – Dia da Independência do Brasil

Independência do Brasil é celebrada em todo dia 07 de setembro. Essa comemoração acontece desde a época do Primeiro Império, que, a cada ano, rememorava a ocasião em que o país se tornou independente de Portugal no ano de 1822. O processo de independência do Brasil teve como principais atores históricos, além do príncipe regente D. Pedro (que se tornou o imperador D. Pedro I), alguns representantes da elite interessada na ruptura entre Brasil e Portugal. Entre esses representantes, encontrava-se aquele que também se tornou um dos maiores articuladores do Império, José Bonifácio de Andrada e Silva.
De certa forma, a possibilidade de um “Brasil independente” remonta à época da vinda da família real para o Brasil em 1808, acontecimento que inaugurou em nosso país o chamado Período Joanino. D. João VI veio com sua corte para o Brasil por ter se recusado a ser conivente com a política do Bloqueio Continental, imposta por NapoleãoBonaparte contra o Reino Unido. Como Portugal possuía importantes acordos econômicos com os ingleses, D. João VI achou por bem desobedecer às ordens do imperador francês e abandonar a Península Ibérica, sendo escoltado por navios ingleses até a costa brasileira.
Nessa época, o Brasil foi alçado à condição de Reino Unido, junto a Portugal e Algarves, deixando assim a condição de ser colônia. Muitas das ações empreendidas por D. João VI no Brasil durante o período em que aqui esteve (1808-1821) colaboraram para que o país ganhasse uma relevância que ainda não possuía. Essa relevância tinha dimensões econômicas, políticas e culturais. Entretanto, nos anos que seguiram após o fim da Era Napoleônica (1799-1815), Portugal passou por intensas turbulências políticas. Essa situação exigiu a volta do rei D. João VI com sua corte em 1821.
O rei português deixou no Brasil como seu representante D. Pedro, seu filho, que recebeu o título de príncipe regente. Durante o ano de 1821 e até os primeiros dias do mês de setembro de 1822, as turbulências políticas de Portugal fizeram-se refletir também no Brasil. As assembleias que ocorriam em Lisboa (que contavam também com representantes brasileiros) ganhavam pautas que defendiam o retorno de Portugal como o centro político do referido Reino Unido e, por consequência, a submissão do Brasil à sua posição.
Ao mesmo tempo, em terras brasileiras, o príncipe regente, orientado por representantes das elites políticas locais, promovia uma série de reformas que desagradavam as elites lusitanas. As ações de de D. Pedro mobilizaram a corte portuguesa a pedir a sua volta imediata para Portugal no início de 1822. D. Pedro recusou-se a abandonar o Brasil e, em 09 de janeiro, optou pela sua permanência no país. Esse dia ficou conhecido como Dia do Fico.
As indisposições entre Portugal e Brasil continuaram ao longo do primeiro semestre de 1822. Esse período de intensas discussões e propostas direcionadas à efetivação da independência foi exaustivamente estudado por muitos historiadores, tanto portugueses quanto brasileiros. No Brasil, destacam-se os nomes de Oliveira Lima e Nelson Werneck Sodré. No mês de setembro, as cortes portuguesas deram um ultimato para D. Pedro voltar para Portugal, sob ameaça de ataque militar. O príncipe que estava em viagem ao estado de São Paulo recebeu a notícia e, antecipando uma decisão que já estava quase nas “vias de fato”, declarou o país independente às marges do rio Ipiranga, no dia 07. 
fonte: brasilescola.uol.com.br/datascomemorativas

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Piadas de Escola - Uso de pontuação


O uso da pontuação adequada é fundamental para que os textos sejam compreendidos e evitem má interpretação. 
Muitos professores escolhem pequenos textos para ensinar os principais sinais de pontuação. As anedotas são bem usadas e facilitam a compreensão do uso desses sinais. A seguir, alguns exemplos de anedotas que podem ser usadas com os alunos.
1- Professora -“crianças eu estou procurando um marido”
Em que tempo EU estou?
Alunos – Você está no tempo perdido professora 😂😂😂😂

2- Na aula de Química o professor pergunta:
– Quais as principais reações do álcool?
O aluno responde:
– Chorar pela ex, achar que é rico, ficar valente e pegar mulher feia…😆😆😆😝

3- Joãozinho foi o único aluno da classe a fazer a lição de casa corretamente.
A professora o parabenizou, mas ficou desconfiada.
– Muito bem, Joãozinho. Mas posso saber se seu pai fez a lição junto de você?
👦- É claro que não, professora.
– Ah, que bom, Joãozinho.
👦- Ele fez tudo sozinho! 😂😂😂😂

4- A professora mandou Joãozinho recitar uma poesia e ele começou:
_ Eu cavo, tu cavas, ele cava, nos cavamos, vos cavais, eles cavam.
A professora disse a Joãozinho:
_ Mas o que há de poético nisto?
Joãozinho responde: 
_ Isso pode não ser poético, mas é bastante profundo. 😝😆😆😆

5- Papai, hoje eu coloquei uma dinamite debaixo da cadeira da professora!
– Seu desgraçado! Vai já para a escola e peça desculpas a professora!
– Que escola????? 😂😂😂😂

6- Um professor pergunta ao aluno:
– Arroz é com S ou com Z?
O aluno responde:
– Aqui na escola eu não sei, mas lá em casa é com feijão. 😆😆😆😆

7- O pai chama o filho para uma conversa:
👨 – Filho, sua professora disse que, dos 20 alunos da classe,
você é o pior.
👦- Ora pai podia ser pior.
👨- Ora como pior, garoto?
👦- Ué, a turma podia ter 40 alunos… 😂😂😂😂


terça-feira, 5 de setembro de 2017

BULLYING


Arte: Patrick Cassimiro

1. O que é bullying? 

Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.
"É uma das formas de violência que mais cresce no mundo", afirma Cléo Fante, educadora e autora do livro Fenômeno Bullying: Como Prevenir a Violência nas Escolas e Educar para a Paz(224 págs., Ed. Verus, tel. (19) 4009-6868 ). Segundo a especialista, o bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa.
 Além de um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam por humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podesm apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade. Em alguns casos extremos, o bullying chega a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, como o suicídio.

2. O que não é bullying?

Discussões ou brigas pontuais não são bullying. Conflitos entre professor e aluno ou aluno e gestor também não são considerados bullying. Para que seja bullying, é necessário que a agressão ocorra entre pares (colegas de classe ou de trabalho, por exemplo). Todo bullying é uma agressão, mas nem toda a agressão é classificada como bullying
Para Telma Vinha, doutora em Psicologia Educacional e professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), para ser dada como bullying, a agressão física ou moral deve apresentar quatro características: a intenção do autor em ferir o alvo, a repetição da agressão, a presença de um público espectador e a concordância do alvo com relação à ofensa. ''Quando o alvo supera o motivo da agressão, ele reage ou ignora, desmotivando a ação do autor'', explica a especialista.

3. O bullying é um fenômeno recente?

Não. O bullying sempre existiu. No entanto, o primeiro a relacionar a palavra a um fenômeno foi Dan Olweus, professor da Universidade da Noruega, no fim da década de 1970. Ao estudar as tendências suicidas entre adolescentes, o pesquisador descobriu que a maioria desses jovens tinha sofrido algum tipo de ameaça e que, portanto, o bullying era um mal a combater.

A popularidade do fenômeno cresceu com a influência dos meios eletrônicos, como a internet e as reportagens na televisão, pois os apelidos pejorativos e as brincadeiras ofensivas foram tomando proporções maiores. "O fato de ter consequências trágicas - como mortes e suicídios - e a impunidade proporcionaram a necessidade de se discutir de forma mais séria o tema", aponta Guilherme Schelb, procurador da República e autor do livro Violência e Criminalidade Infanto-Juvenil (164 págs., Thesaurus Editora tel. (61) 3344-3738).
Arte: Patrick Cassimiro

4. O que leva o autor do bullying a praticá-lo?

Querer ser mais popular, sentir-se poderoso e obter uma boa imagem de si mesmo. Isso tudo leva o autor do bullying a atingir o colega com repetidas humilhações ou depreciações. É uma pessoa que não aprendeu a transformar sua raiva em diálogo e para quem o sofrimento do outro não é motivo para ele deixar de agir. Pelo contrário, sente-se satisfeito com a opressão do agredido, supondo ou antecipando quão dolorosa será aquela crueldade vivida pela vítima. 

Sozinha, a escola não consegue resolver o problema, mas é normalmente nesse ambiente que se demonstram os primeiros sinais de um praticante de bullying. "A tendência é que ele seja assim por toda a vida, a menos que seja tratado", diz.

5. Como identificar o alvo do bullying?

O alvo costuma ser uma criança ou um jovem com baixa autoestima e retraído tanto na escola quanto no lar. ''Por essas características, dificilmente consegue reagir'', afirma o pediatra Lauro Monteiro Filho, fundador da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia). Aí é que entra a questão da repetição no bullying, pois se o aluno procura ajuda, a tendência é que a provocação cesse.

Além dos traços psicológicos, os alvos desse tipo de violência costumam apresentar particularidades físicas. As agressões podem ainda abordar aspectos culturais, étnicos e religiosos."Também pode ocorrer com um novato ou com uma menina bonita, que acaba sendo perseguida pelas colegas", exemplifica Guilherme Schelb, procurador da República e autor do livro Violência e Criminalidade Infanto-Juvenil (164 págs., Thesaurus Editora tel. (61) 3344-3738).

O que é e como identificar uma metáfora?


Um pequeno sapo verde está prestes a ser beijado na palma da mão de uma pessoa
Quando alguém diz que seu pretendente virou um sapo, está empregando o sentido conotativo da palavra. Crédito: Pixabay
A todo momento atribuem-se novos sentidos às palavras que conhecemos. Quando são usadas no sentido que se encontra no dicionário, diz-se que seu sentido é denotativo ou literal. Se usada essa mesma palavra em sentido figurado, estamos diante de um sentido conotativo.
A esse recurso de expressão que consiste no emprego da linguagem de maneira diferente da usual, denominamos figura de linguagem. Veja os exemplos:
Durante a tempestade, o teto da casa foi arrancado pelo vento. (A palavra “teto”, neste caso, tem o sentido que está no dicionário = telhado)
Após a passagem do furacão, a maioria da população não tinha um teto para se abrigar. (Já nesse segundo contexto, a palavra “teto” se refere a uma casa inteira. Logo, ela está empregada em sentido figurado ou conotativo)
Entre as figuras mais usadas está a metáfora. Para entender melhor seu emprego, vamos pensar em uma situação do cotidiano:
O filho chega em casa, depois de um dia de andanças por uma famosa rua de comércio popular de São Paulo, e diz à mãe:
– Impossível caminhar na 25 de Março. É um formigueiro sem tamanho!
Quando se fala ou se escreve, usam-se, constantemente, as comparações. Elas podem ser literais, subentendidas, mentais ou abreviadas.
Mentalmente, o filho comparou a rua a um formigueiro: é uma multidão que vai e vem sem parar. Portanto, usou a palavra “formigueiro” no sentido figurado ou conotativo. A essa comparação mental e abreviada chamamos de metáfora.
Por que mental e abreviada? Porque fazemos a comparação sem o uso das expressões “como” ou “tal como”, típicos de uma comparação real. Veja a diferença:
Durante os finais de semana, a rua 25 de Março é como um formigueiro.(comparação)
Durante os finais de semana, a rua 25 de Março é um formigueiro(metáfora, pois, mentalmente, comparamos  a rua a um formigueiro, mas não explicitamos usando a palavra “como”)
O pavão é como um arco-íris de plumas. (comparação)
“O pavão é um arco-íris de plumas” - Rubem Braga (metáfora)
Em resumo, a metáfora nada mais é do que a substituição, na expressão escrita ou oral, de um termo por outro baseada numa relação de analogia (que significa semelhança de sentido entre dois termos).